sábado, 28 de março de 2020

CHUVEIRO ELÉTRICO: ......SÓ DÁ NO BRASIL


Alguns exemplos de utilização inadequada ou ineficiente: • Queimar bagaço de cana é uma forma eficaz de gerar “calor de processo”, mas, não é a melhor forma de produzir eletricidade (térmica a vapor). • A utilização de chuveiros elétricos é uma forma de esbanjar energia. Usar energia elétrica já produzida por termoelétricas convencionais ou nucleares para aquecer residências, que é maior necessidade dos países industrializados (58%), é uma forma cara e redundante de transformar calor em calor

A NATUREZA LIMITADORA DOS PRINCÍPIOS


A maneira mais eficaz de produzir calor é através da queima direta de combustível e, não por coincidência, o aquecimento é a maior demanda dos países industrializados de clima frio (58% nos Estados Unidos). O modo mais barato de produzir trabalho mecânico é a utilização dos potenciais hidroelétricos e a energia de acionamento é a maior demanda dos países em desenvolvimento (50%). Não é, por acaso, que os últimos potenciais inexplorados se encontrem nos países em desenvolvimento (700 Gw) tambem não é surpresa nenhuma que os combustíveis tenham se tornado escassos (fósseis e biomassa). Ambas as formas operam com elevados rendimentos tanto na produção (80%) quanto no consumo (cerca de 70%). As demais formas de energia têm rendimentos menores seja na produção e/ ou no consumo.

MUDANÇA É O QUE CARACTERIZA


“A pior forma de reacionarismo é não levar em conta o tempo e ficar estacionado em um passado, que não foi tão bom quanto idealizado hoje, e não pensar que as coisas mudam a todo instante. A característica mais importante de nossos dias é a ”mudança e a surpreendente velocidade com que verdadeiras mutações ocorrem”. Velhos padrões perderam o sentido, tudo é ao contrário. Só velhos princípios ainda permanecem

SOCIEDADE COM POBRE É PEDIR ESMOLA PRA DOIS


O Mercosul, hoje, é uma mistura espúria de alucinados idealistas bolivarianos, todos iguais na pobreza e incapazes de constituir um bloco, impossível de acontecer. Aliás –como afirma o ditado caipira – “fazer sociedade com pobre, é o mesmo que pedir esmola pra dois”. Essa era a tônica dos discursos da época dos grandes planos do sistema elétrico brasileiro, cujos preâmbulos se iniciavam com as afirmações: “para que o PIB cresça 8% a oferta de energia deve antes crescer 10%”, dando a entender uma estreita correlação entre o crescimento do PNB e a demanda de energia per cápita.

A BANCARROTA DOS ESTADOS NACIONAIS


A atual crise vem demonstrando que os países não têm poder de ação relativamente às suas empresas transnacionais, cujos interesses se encontram mais fora de seus países de origem. Até países em desenvolvimento estão criando suas empresas Multiestatais (parece uma heresia): a Petrobrás, por exemplo. Os nacionalistas da Bolívia estão brigando com inimigos errados (Bush, que desocupa o cargo em dez meses), em lugar das “Trans”, como fizeram com relação ao Brasil, pervertendo o sentido do mercosul conforme fez o Índio e o bispo.

NÃO HÁ UM MUNDO PREVISÍVEL


“Não há como preparar países para enfrentar a globalização da economia: não há um mundo previsível para o qual se possa preparar algum país. A todo o momento, através de retro-efeitos (feedback) a vida irá se transformando segundo uma lei geral de probabilidades (auto-regulação). A tecnologia, em sua permanente criatividade, levou de roldão a estabilidade cíclica dos sistemas simbólicos (arquiteturas puramente ideológicas)” (Malshall McLuhan).

O CULTO DO PLANEJAMENTO


HUGO SIQUEIRA O desenvolvimento dos países industrializados de hoje aconteceu sob condições inteiramente diversas. Os conhecimentos da época eram escassos, de forma que, considerações de eficiência não eram relevantes (o problema não continha os clássicos limites das condições de contorno). As mudanças ocorriam em ciclos estáveis que cabiam dentro do prazo de vida de uma pessoa, no decorrer de um industrialismo, que durou cerca de 300 anos. Um exemplo: as locomotivas a lenha de 1950 eram verdadeiras fábricas ambulantes, devoradoras de lenha e a vapor, de rendimento baixíssimo para acionar pistões. Hoje, com as mudanças ocorrendo a ciclos cada vez menores, qualquer trabalho que leve mais de cinco anos, será obsoleto na publicação.