domingo, 3 de novembro de 2013

A QUEDA DO GRANDE GATSBY


Quem nos protegerá de nossos protetores? (‘Quis custodiet ipsos custodes?’) A quem beneficia a queda do "grande Gatsby". A plebe está babando de gosto. Um é Joakim, da galp. Outro é Manolo, da Repsol, ambas empresas minúsculas associadas à estatal chinesa Sinopec – que formariam um único consórcio – estavam inscritas no leilão de Libra. Quem nos protegerá dos nossos protetores chineses? Acabou virando o “braço da viola”: Deu Petrobras na cabeça, com 2 petrolíferas europeias e mais 2 estatais chinesas. Também um consócio único sem concorrentes. O mesmo acontece com o "grande Gatsby" das empresas X. No momento, fogem dele como o diabo foge da cruz. Uma ajuda no momento seria “um tiro no pé”, tendo em vista as manifestações de rua. A letra “X” que já foi objeto de repúdio na privatização da Petrobrax agora ficou tão desmoralizada que a Xuxa resolveu trocar o nome para chucha, segundo Zé Simão. ATÉ TU BRUTUS Beneficiou-se, tanto quanto seu pai se beneficiou do antigo regime. E agora se beneficia dos que combateram o antigo regime. Se beneficiou tanto quanto os intelectuais se beneficiam da "Lei Ruanet" como denuncia "Lobão (o outro, é claro), ou tanto quanto os que combateram a ditadura e agora são beneficiários de gordas aposentadorias. Políticos com mais de 70 anos correm o risco iminente de extinção, como o ministro ubíquo das micro empresas e ao mesmo tempo vice governador - que parecia um cara bacana - e que agora se junta a "fauna de políticos desta imensa unanimidade que acabará numa idolatria que dá medo . O Brasil e a 'América latrina' toda são países de compadres, como mostrou o grande entrevistado do programa Roda Viva há 2 dias: nada menos que o prêmio Nobel de literatura: Mario Vargas Llosa. Dá gosto ser leitor do cara que perdeu a eleição para o "Chino".

O "XIS" DA QUESTÃO


MADOF INVERTIDO Claro que não vou falar de “inocentes” que ocuparam cargos no perigoso conselho de administração das empresas “X”, nem dos técnicos e engenheiros que portaram “virtuais segredos” ao se baterem em retirada – da mesma forma que fazem os engenheiros patriotas ao abandonar a Petrobras – porque não tenho a “cancha” de um Èlio Gaspari pra me meter em encrencas. A esses pobres coitados desejo o mesmo destino do criador de “pirâmides” do título deste comentário: “que se ...”. Antes de se tornarem celebridades do mal, escaparam pela porta dos fundos, demitidos voluntariamente a pedido dos próprios interessados.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

SÓ PERDEDORES NO LEILÃO DE LIBRA


CONSÓRCO ÚNICO PROCLAMADO VENCEDOR NO LEILÃO DE LIBRA Providencial a notícia de espionagem: foi o motivo de que precisavam para o adiamento, por falta de concorrentes. Só empresas chinesas interessam para garantir fornecimento futuro de petróleo e nem se importam em ser operadoras. Até já tinham oferecido financiamento para cobrir os 30% que cabe à Petrobras. Na inscrição só apareceram chinesas, estatais evidentemente. Na hora do leilão não apresentaram proposta por serem sócias da Petrobras. Por conta disso também deixaram de comparecer a Petrogal e Repsol, pelo mesmo motivo. Depois de tanto tempo sem leilão o adiamento seria interpretado como fracasso. Foi uma “Vitória de Pirro”. Mesmo com a queda de produção na bacia de Campos e apesar do insucesso das empresas “X”, as apostas visam apenas o futuro distante para manter a “mística do Pre-sal”: interessa mais presente (gift) do “bônus de assinatura”. O que importa no momento é o sucesso do 1º poço promissor. Depois virão outros e muita coisa pode ser mudada no próximo governo. A melhor forma de explorar petróleo é como faz Cuba: durante décadas da guerra fria “extraía” petróleo da antiga URSS. Com a perda do fornecedor, depois da queda do ‘muro’ passou “extrair” petróleo da Venezuela em troca de médicos. E o Brasil – que agora importa médicos de Cuba – talvez possa substituir a Venezuela – agora em dificuldades – com fornecimento de petróleo do Pré-sal em troca de médicos. Não só médicos como mecânicos e funileiros, atividade na qual os cubanos são especialistas.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

SEM CONCORRÊNCIA NÃO HÁ VENCEDOR


LEILAO DE LIBRA NO PAÍS DAS MARAVILHAS Não foi, tipicamente um leilão no conceito a que estamos habituados, com vários consórcios concorrentes. Foi um leilão de perdedores: perde o leiloeiro (união) que vai receber menos na repartição do lucro petróleo – obviamente pela falta de concorrente. Perde a Petrobras que – já tendo a garantia mínima de 30% de participação como operadora única – foi obrigada a pagar 10% a mais em um momento de dificuldade de caixa. Aquele que faz o serviço da exploração recebe mais e não menos lucro futuro ao contrário do “leilão português”: no qual quem oferece o menor lance “carrega o piano”. Um leilão na forma de concessão traria mais recursos para exploração de outros campos, diretamente pela Petrobras na forma de prestação de serviço como sugere o professor da USP Ildo Sauer. LEILAO DE LIBRA NO PAÍS DAS MARAVILHAS A existência de um vencedor requer a participação física de pelo menos mais um consórcio oponente. Como pode haver vencedores se não há concorrentes? Quais foram os vencidos. Faz lembrar “Alice no País dos espelhos”, de Lews Carol, quando o palhaço Humpty-dumpty exclama com ar de espanto: “competição boba esta: ao final chegaram todos juntos na hora combinada e todos vão receber as medalhas!”

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

SEM CONCORRENTE NÃO HÁ VENCEDOR


LEILAO DE LIBRA NO PAÍS DAS MARAVILHAS Como pode haver vencedores se não há concorrentes? Quais foram os vencidos. Uma paródia de “Alice no País dos espelhos”: Faz lembrar Alice no país dos espelhos de Lews Carol. Quando o palhaço Humpty-dumpty exclama com ar de espanto: “competição boba esta, ao final todos chegaram juntos e quem vai receber os prêmios?” SEM CONCORRENTE NÃO HÁ VENCEDOR O governo sabia – com antecedência – do pequeno interesse das grandes petrolíferas, mas, para manter “a mística do Pré-sal”, decide aumentar a participação da Petrobras para 40% para atrair grandes petrolíferas para um arranjo de consórcio único. Paga mais no presente para receber menos no futuro distante. Se o preço do barri cair abaixo de 100 dólares – como muitos esperam – sempre haverá tempo para correção de rumo Depois de tantos anos sem leilão o adiamento seria visto como um fracasso. A surpresa foi a apresentação da proposta vencedora – apresentado nos últimos segundos – para evitar maiores dissabores: um arranjo pra ninguém botar defeito. Como afirma o palhaço em “Alice no País das maravilhas”: ‘Competição chata essa: todos chegaram juntos, quem vai receber as libras?’

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

SÓ DEU ESTATAIS E CHINESAS NO LEILAO DE LIBRA


ESPIONAGEM: GRANDE NOVIDADE! Os responsáveis são os próprios funcionários ‘patriotas’ que tem acesso aos dados – constantemente mudando de emprego – caso de engenheiro de alta posição que saiu da Petrobras e foi para empresa ‘X’. Não é proibido levar acervo próprio. Na verdade grandes empresas não gostariam de estar subjugadas à Petrobras, que pode mudar as regras no meio do caminho, fato que já aconteceu com a própria, na Bolívia e Argentina. Presidenta não comparece ao 1º leilão do Pré-sal por receio de manifestações de sindicatos e nacionalistas para adiar o leilão. Aí, só comparecem estatais e chinesas, únicas que tem condições de esperar pelo petróleo futuro. Petróleo e gás – que é bom mesmo – só daqui 8, 10 anos, se tudo correr bem. Resta o “bônus de 15 bilhões, para cobrir rombo do “superávit” primário”. Se é assim, melhor teria sido concessão ou “cessão onerosa”, que rendeu 42,5 bilhões no poço de Lula, pouco promissor.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

DOLAR EM ALTA COM FIM DOS ESTIMULOS DO FED


POLÍTICA DE AFROUXAMENTO MONETÁRIO Segundo Meireles (folha de domingo, 4), foi um processo de alta liquidez e juros baixos que permitiu ao FED uma política de incentivo ao consumo e ao crédito com inflação sobre controle. Isso, só foi possível graças à capacidade da China de exportar produtos de baixo preço. Mas, foi a grande riqueza gerada pela cooperação com os países asiáticos o responsável pela alta exagerada das ações das empresas multinacionais, especialmente as de internet no fim dos anos 90 que levou os EUA a recessão, – devida a perda patrimonial dos prejudicados na bolsa – e que motivou o afrouxamento da política monetária. A operação teve sucesso, mas o excesso de liquidez fez outros ativos subirem exageradamente no mercado imobiliário. Quando a bolha estourou houve paralização dos mercados de crédito e investidores em geral. Aí, sim tivemos uma crise global. Este afrouxamento só foi possível devido aos elevados défites nas contas externas dos países importadores financiados na maior parte pela poupança Chinesa e de outros países poupadores. Foi uma cooperação perfeita entre consumidores de países produtores de alta tecnologia e os poupadores dos países emergentes que financiavam com lucro a venda de produtos baratos. Mas a cooperação se tornou insustentável por 2 motivos principais: – Países emergentes não poderiam continuar sustentando déficits imensos dos EUA e financiando a gastança Americana sem atrair a “birra” dos emergentes por melhor nas condições de vida. Isso colocou os EUA isolados no foco da reação de terroristas. – A alta do dólar foi o primeiro resultado do anúncio cauteloso da retirada gradativa do estímulo (“Tsunami de dólares”) pelo do presidente do FED, agora reforçado. O sucesso na exploração do gás de xisto nos EUA combinado com a eliminação dos estímulos traz como consequência a valorização do dólar – como já está ocorrendo. Não constituiu surpresa alguma a valorização do Real frente ao Dólar que levou ao consumo de bugigangas importadas. Apesar de esgotados os estímulos permanecem. Agora ocorre a mesma coisa com sinal trocado: sabíamos que mais dia menos dia os dólares acabariam por voltar ao seu local de origem e porto seguro. Só não sabia quando. Desta vez – não mais como consumo de mercadorias baratas – mas como investimento. Viagens ao exterior se tornam mais caras, e brasileiros vão usar o dólar mais caro para comprar imóveis ou investir em empresas americanas. A alta exagerada das ações – principalmente de Internet – teve ganhadores, que foram as empresas multinacionais, mas teve também perdedores devido à perda patrimonial dos que tiveram prejuízos na bolsa, como fartamente documentado. A política de afrouxamento ou “tsunami de dólares” foi o que permitiu ao FED adotar política de Juros baixos e incentivos ao consumo e ao crédito com baixa inflação. Onde foram parar os dólares resultantes do afrouxamento monetário? O principal beneficiário foi a China e, por consequência o Brasil com o “boom das comodities”.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

TSUNAMI II: O RETORNO


O “Tsunami I” – que tanto irritou a presidente – produziu a valorização do Real frente ao Dólar e levou ao consumo de bugigangas importadas. No passado recente o país temia o “tsunami de dólares” e reduziu taxa de juros (Selic). Agora teme a “calmaria de dólares” reduzindo IOF e intervindo no mercado. Sempre soube que mais dia menos dia os dólares acabariam por voltar ao seu local de origem e porto seguro. Só não sabia quando. Desta vez – não mais como consumo de mercadorias baratas – mas como investimento. A alta do dólar foi o primeiro resultado do anúncio cauteloso da retirada gradativa do estímulo (Tsunami de dólares) pelo do presidente do FED, que agora se aposenta. O sucesso na exploração do gás de xisto nos EUA combinado com a eliminação dos estímulos traz como consequência a valorização do dólar – como já está ocorrendo – e às dificuldades da Petrobras na importação de gasolina e etanol. A exploração do gás de xisto nos EUA registrou produção recorde em 2012 e o sucesso acabará refletindo no preço comodities inclusive o petróleo que já dá sinais de baixa no preço do barril. Eventos simultâneos: – Valorização da moeda dólar, que já está ocorrendo. – A exploração gera um ambiente propício ao investimento. – Retorno dos dólares devido a eliminação dos estímulos. – Aumento da taxa de juros do FED.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

CONSENSO DE TECNICOS


REFERENCIA DE TÉCNICOS Nivalde de Castro professor da Coppead. “O acionamento das UTE durante todo o ano de 2013 indica que o novo paradigma hidrotérmico veio para ficar, o que exigirá um esforço muito grande da política e do planejamento energético, que terá que alterar práticas, ações, métodos e modelos computacionais”. “Algumas térmicas precisariam gerar na base, sem parar. Hoje as usinas são contratadas por disponibilidades. Ficam paradas à espera de um chamado do ONS”. A quantidade de água nos reservatórios não é mais suficiente. Comentário: Não só isso, diríamos, processos que levem em conta o aproveitamento integral do combustível na produção e consumo das 2 formas de energia: calor e eletricidade, que são indissociáveis. Não se pode aperfeiçoar um sem negligenciar o outro. Não se pode perder de vista que o consumo de energia para finalidade de aquecimento é muito maior do que a produção energia elétrica propriamente dita. Roberto Pereira D'Araújo do Instituto Ilumina. “As usinas hidroelétricas geram 90% da energia e apenas ½ da capacidade térmica – apesar de ter predominância de hidroelétricas.” Comentário: concordo, usa de maneira ineficiente as 2 formas de energia. Exemplo: usou eletricidade para produzir calor e deixa térmicas paradas que poderiam substituir o estoque de energia potencial dos reservatórios por estoque potencial de energia química contida no combustível. Altino Ventura do MME. "As hidrelétricas sozinhas já não dão conta de atender a demanda do país. Já usamos termelétricas para complementar a oferta, mas o que precisamos agora é buscar térmicas com custo de combustível barato para fazer com que gerem durante todo o tempo, como fazem as hidrelétricas". "Não teremos mais reservatórios como Sobradinho, Furnas, Itumbiara, Serra da mesa. Não há mais lugar para a construção de usinas com essas dimensões" “Nosso sistema é hidrotérmico, não baseado apenas em hidrelétrica”. Eu não consigo atender o mercado só com os 75% de participação que as hidrelétricas oferecem. E nós não estamos proibidos de fazer usinas a carvão. Comentário: também não concordo, mas não acho que devam ser construídas mais usinas a carvão. Basta as que já estão. Não por causa do combustível, mas pelo “processo de caldeira a vapor de baixíssimo rendimento, verdadeira reminiscência arqueológica” do qual não escapa nem as nucleares. Precisamos mais de térmicas combinadas a gás que aproveite integralmente a energia química do gás na produção das 2 formas de energia: calor e eletricidade. Fontes alternativas, como a eólica, não vão cumprir a função de geração básica do sistema. Embora limpa, a produção é intermitente. Potenciais da Amazônia têm ampla utilização local quando subutilizados na forma de usinas de bulbo para geração distribuída e complementada por térmicas a gás natural e convencionais existentes.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

TO BE OR NOT


“TÉRMICAS: DESLIGA OU NÃO: EIS A QUESTÃO” O governo age às cegas, cada hora uma mudança em favor da modicidade esquecendo a segurança. Porque a pressa em desligar 4 térmicas a diesel inexpressivas? – Roberto Pereira D’Araújo – autoridade no assunto – manteria todas térmicas ligadas. – “Algumas térmicas precisariam gerar na base, sem parar” (Nivalde de Castro). – Pingueli Rosa diz que deveriam ter sido ligadas antes de outubro. – Altino Ventura afirma que térmicas fazem parte de um sistema já hidrotérmico. Térmicas nunca deveriam ter sido desligadas: deveriam ser permanentes. A desculpa de sempre são os ambientalistas. Enquanto isso a demanda por energia continua em alta no setor de serviços devido aos estímulos ao consumo, mesmo com o fraco crescimento da economia. Com quem ficamos? Há uma saída? Uma possível saída seria apelar para as empresas – que já estão motivadas – no sentido de usar seus geradores de reserva nos momentos de pico. Já estão fazendo isso com medo do racionamento. Outro argumento para não desligar térmicas – mesmo aquelas a diesel – está no elevado potencial de produção das hidroelétricas nos horários de pico. Um bom exemplo é Serra da Mesa que nunca encheu completamente. Altino Ventura tem apontado constantemente que o sistema tem utilizado hidroelétricas para produzir energia em detrimento das térmicas que oferecem mais segurança, por motivos óbvios. Isto tem sido a causa principal do risco atual e futuro. Fontes alternativas, como a eólica, são intermitentes e não manipuláveis. Não estamos proibidos de usar térmicas convencionais a carvão e muito menos nucleares, cujo suprimento é inesgotável. O problema destas térmicas convencionais está no “processo”. São térmicas antigas que requerem caldeira a vapor de baixíssimo rendimento. Acontece que estamos usando energia de maneira ineficiente. Ora usamos fontes térmicas (combustível) para produzir potência (KW) nos picos diários de demanda, ora, usamos hidroelétricas para produzir energia (KWh), constantemente. Não demora, estaremos usando térmicas a combustível fóssil para finalidade de aquecimento quando seria mais barato queimar diretamente o combustível, como fazem os países de clima frio no aquecimento de residências.

sábado, 25 de maio de 2013

TÉRMICAS OCUPADAS NÃO GARANTEM PONTA


HIDROELÉTRICAS PRODUTORAS DE PONTA Em maio 25, – com acréscimos decrescentes (derivada) – os reservatório atingem o nível satisfatório maior possível de 70%, mas ainda inferior a 2012. Daí segue o mesmo padrão, agora com todas as térmicas ligadas, desta vez de forma permanente. –Porque os reservatórios devem permanecer cheios todo o tempo? Reservatórios cheios permitem suprir picos de demanda por períodos prolongados a qualquer hora, independente do clima. À medida que a demanda por energia cresce, hidroelétricas são cada vez mais solicitadas para atender picos maiores. Não compensa suprir picos de demanda (MW) através de usinas térmicas: sua potência seria maior do que a necessária para suprir energia (MW x hora). Mas, foi usada e vai continuar usando: um verdadeiro desperdício. Hidroelétrica é a única fonte que tem capacidade instalada maior (na proporção do FC 0.55) do que a quantidade energia que é capaz de produzir. "Algumas hidrelétricas já tem local pronto para colocar essas máquinas adicionais, mas ainda não colocaram. Ou seja, a parte civil já tá pronta. É só aumentar a potência da usina”, segundo o NOS, lembrando que essa ampliação não aumentaria a energia assegurada da usina, apenas à potência. No período chuvoso , hidroelétricas tem capacidade mais do que suficiente para atender picos demanda: o problema é no período seco, quando térmicas estão inteiramente ocupasadas na produção de energia. Picos de demanda – é bom lembrar – também podem ocorrer no período seco. Só hidros tem CI maior, ou seja: potência em curtos períodos. Poucas umas térmicas a diesel já estão desligadas mas, seria um erro desligar todas. PICOS DE CARGA Do lado do consumo o maior crescimento da demanda ocorre no setor de serviços, residencial e comercial, com diminuição da atividade industrial – reflexo do incremento da renda e do avanço do emprego – são razões que explicam o aumento da demanda para fins térmicos. A incorporação de eletrodomésticos às residências tais como chuveiros elétricos, condicionadores, refrigeração e iluminação contribuem para a curva de carga no momento do pico, justifica manter os reservatórios quase cheios como reserva estratégica para atendimento de surtos inesperados ou mesmo o aumento dos picos de demanda proporcionalmente à demanda por energia (Kwhora). È muito mais barato adicionar unidades para incrementar a capacidade instalada de usinas prontas do que construir novas. Especialmente se houver provisão (slots). “Até 5 GW de ganho de potência, colocando mais máquinas, apenas adicionando mais unidades, especialmente se houver provisão. È mais barato atender o horário de ponta com a ampliação de potência dessas hidrelétricas do que com térmicas” segundo o ONS. Atender picos de demanda com térmicas é um equívoco. Equivale a baixar o fator de capacidade, tal como acontece nos países nos quais predominam térmicas. Ou, países que já esgotaram todo seu potencial hidroelétrico. Essas são razões que justificam a geração distribuída, cada um gerando sua própria energia produzindo, ao mesmo tempo, os dois tipos de energia: calor e eletricidade. Mas para que isso ocorra é preciso haver incentivos, segundo o NOS. “queda de produtividade e de potência das hidrelétricas e o horário de ponta teve que ser atendido com térmicas e isso custa caro. Em alguns momentos, o operador chegou a acionar 9 mil MW térmicos para atender a ponta”. Isso é um despropósito (PEN 2011 - 2015). Este é risco hidrológico à forte diferença existente entre a potência instalada e a energia firme3 que se verifica entre o período úmido e seco do ano. Hugo Siqueira, em 12/04/2013.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

TSUNAMI NAS SIDERÚRGICAS


TSUNAMI NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA “Está tendo o efeito de um tsunami na indústria siderúrgica global, pressionando os preços em todas as regiões", disse Michelle Applebaum, analista de Chicago. O Brasil não precisa se intimidar com a oferta desordenada de produtos siderúrgicos (e alumínio) baratos como acontece com trilhos de má qualidade chineses recém-importados. O país tem condições de utilizar a grande capacidade de energia secundária para produzir – mesmo que sazonalmente – bens que a energia elétrica é capaz de produzir como eletro intensivos e aço (eletrólise a quente e fornos a arco), com isso reduzir a pressão sobre a indústria siderúrgica em vias de deixar o país (Siemens, Alcoa e outras). Os processos devastadores chineses não serão para sempre. MOTORIZAÇÃO DE HIDROELÉTRICAS A geração hidrelétrica de ponta também poderá ser aumentada pela construção de novas unidades geradoras em poços provisionados em algumas usinas hidrelétricas já existentes (5 GW segundo a Abrage), o que torna baixo os custos para o atendimento da demanda máxima do SIN. Isso gera uma expectativa atraente para os produtores do mercado livre dado que com tarifas maiores os produtores vão utilizar a grande quantidade de energia secundária para a produção sazonal de bens que a energia elétrica consegue produzir, tais como hidrogênio, lítio, por exemplo. Não só isso, alguns consumidores vão migrar para este novo mercado, com perda de clientes das concessionárias. Antes, eram térmicas a vapor de baixa qualidade técnica que garantiam ponta com combustível barato. O máximo do desperdício de energia. O tempo do combustível barato já passou. Agora, os papéis se invertem: são térmicas a gás combinadas que economizam combustível fóssil das antigas térmicas.

domingo, 19 de maio de 2013

COGERAÇÃO EM HOSPITAIS E CONDOMÍNIOS


GERAÇÃO SIMULTÂNEA DE CALOR E ELETRICIDADE 12/04/2013 “A GE fechou um contrato de US$ 4,5 milhões com a Coca-Cola Andina Brasil para equipar uma unidade de engarrafamento localizada em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, com três motores Jenbacher a gás natural. Com potência total de 12 megawatts, os equipamentos serão utilizados para gerar energia e aquecimento para a fábrica, seguindo o conceito quadgeneration. Isto significa que, além das funções típicas de fornecimento de eletricidade e calor, os motores da GE permitirão a produção de água fria, dióxido de carbono (CO₂), nitrogênio e operações de engarrafamento”. HOSPITAL SÃO FRANCISCO- CABO VERDE MINAS GERAIS Instalei um grupo gerador de reserva para um hospital e fiz a seguinte recomendação: “ligar o gerador próprio e deixar a Cemig na reserva”. Sai muito mais em conta. Além disso, o radiador foi suprimido e a água de arrefecimento foi ligada à serpentina do aquecedor central. Todo calor proveniente das perdas da queima do gás são integralmente utilizadas para o banho e roupa lavada dos pacientes, que, indubitavelmente constitui a maior demanda de qualquer hospital (70%). È o que denomina cogeração de calor e eletricidade por uma só fonte. Hotéis, condomínios e shopping centers não podem prescindir de geração própria. Além da segurança, economizam na conta de luz. Indústrias que utilizam “calor de processo” como cimenteiras, cerâmica, fábrica de alimentos e bebidas utilizam o processo cogeração em geração distribuída, para escapar do cativeiro da tarifa da distribuidora. Até usinas de biomassa utilizam para economizar bagaço, que é um combustível tão ruim que as próprias olarias rejeitam, mesmo que cedido gratuitamente.

sábado, 18 de maio de 2013

RESERVATÓRIOS CHEIOS: UM SEGURO PARA DEMANDA DE PONTA


RESERVATÓRIOS CHEIOS E A ENERGIA DE PONTA Reservatórios quase cheios é a contingência estrutural do sistema que se torna cada vez mais hidrotérmico. redução de tarifas – sempre benvinda – ocorre em momento crucial em que o sistema passa por mudanças estruturais com a utilização de modo permanente de térmicas nos próximos anos. O encarecimento pelo uso da térmica mais cara é uma consequência natural de um sistema que tende cada vez mais para hidrotérmico. Uma coisa nada tem a ver com outra: mesmo se não houvesse a baixa de tarifas o aumento do custo será inevitavelmente maior. “O acionamento das UTE durante todo o ano de 2013 indica que o novo paradigma hidrotérmico veio para ficar, o que exigirá um esforço muito grande da política e do planejamento energético, que terá que alterar práticas, ações, métodos e modelos computacionais”. Nivalde de Castro. Não só isso, diríamos, processos que levem em conta o aproveitamento integral do combustível na produção e consumo das 2 formas de energia: calor e eletricidade, que são indissociáveis. Não se pode aperfeiçoar um sem negligenciar o outro. A geração hidrelétrica de ponta também poderá ser aumentada pela construção de novas unidades geradoras em poços provisionados em algumas usinas hidrelétricas já existentes (5 GW segundo a Abrage), o que torna baixo os custos para o atendimento da demanda máxima do SIN. Isso gera uma expectativa atraente para os produtores do mercado livre dado que com tarifas maiores os produtores vão utilizar a grande quantidade de energia secundária para a produção sazonal de bens que a energia elétrica consegue produzir, tais como hidrogênio, lítio, por exemplo. Não só isso, alguns consumidores vão migrar para este novo mercado, com perda de clientes das concessionárias. Antes, eram térmicas a vapor de baixa qualidade técnica que garantiam ponta com combustível barato. O máximo do desperdício de energia. O tempo do combustível barato já passou. Agora, os papéis se invertem: são térmicas a gás combinadas que economizam combustível fóssil das antigas térmicas.

RESERVATÓRIOS pERTO DO VOLUME MÁXIMO


RESERVATÓRIOS PERMANECEM CHEIOS –Porque os reservatórios devem permanecer cheios todo o tempo? Reservatórios cheios permitem suprir picos de demanda por períodos prolongados a qualquer hora, independente do clima. À medida que a demanda por energia cresce, hidroelétricas são cada vez mais solicitadas para atender picos maiores. Não compensa suprir picos de demanda (MW) através de usinas térmicas: sua potência seria maior do que a necessária para suprir energia (MW x hora). Do lado do consumo o maior crescimento da demanda ocorre no setor de serviços, residencial e comercial, com diminuição da atividade industrial– reflexo do incremento da renda e do avanço do emprego – são razões que explicam o aumento da demanda para fins térmicos. A incorporação de eletrodomésticos às residências tais como chuveiros elétricos, condicionadores, refrigeração e iluminação contribuem para a curva de carga no momento do pico, justifica manter os reservatórios quase cheios como reserva estratégica para atendimento de surtos inesperados ou mesmo o aumento dos picos de demanda proporcionalmente à demanda por energia (Kwhora). Essas são razões que justificam a geração distribuída, cada um gerando sua própria energia produzindo, ao mesmo tempo, os dois tipos de energia: calor e eletricidade. È muito mais barato adicionar unidades para incrementar a capacidade instalada de usinas prontas do que construir novas. Especialmente se houver provisão (slots). Equivale a baixar o fator de capacidade, tal como acontece nos países nos quais predominam térmicas. Ou, países que já esgotaram todo seu potencial hidroelétrico.

domingo, 12 de maio de 2013

RESERVATÓRIOS CHEIOS: GARANTIA DE PONTA


RESERVATÓRIOS CHEIOS E A ENERGIA DE PONTA Reservatórios quase cheios é a contingência natural do sistema que se torna cada vez mais hidrotérmico. A geração hidrelétrica de ponta também poderá ser aumentada pela construção de novas unidades geradoras em poços provisionados em algumas usinas hidrelétricas já existentes (5 GW segundo a Abrage), o que torna baixo os custos para o atendimento da demanda máxima do SIN. Antes, eram térmicas a vapor de baixa qualidade técnica que garantiam ponta com combustível barato. O máximo do desperdício de energia. O tempo do combustível barato já passou. Agora, os papéis se invertem: são térmicas a gás combinadas que economizam combustível fóssil das antigas térmicas.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

RESEVATÓRIOS QUASE CHEIOS


POR QUAL RAZÃO DEVEM ESTAR CHEIOS? Não basta haver térmicas disponíveis se não houver estoque de combustível, que é o equivalente dos reservatórios de água. Nem pode haver dependência de infraestrutura de transporte (gasodutos, portos). Mas, –Porque os reservatórios devem permanecer cheios todo o tempo? Reservatórios cheios permitem suprir picos de demanda por períodos prolongados a qualquer hora, independente do clima. À medida que a demanda por energia cresce, hidroelétricas são cada vez mais solicitadas para atender picos maiores. Não compensa suprir picos de demanda (Mw) através de usinas térmicas: sua potência seria maior do que a necessária para suprir energia (Mwh). È muito mais barato adicionar unidades para incrementar a capacidade instalada de usinas prontas do que construir novas. Especialmente se houver previsão (slots). Equivale a baixar o fator de capacidade, tal como acontece nos países nos quais predominam térmicas. Ou, países que já esgotaram todo seu potencial hidroelétrico.

sábado, 4 de maio de 2013

GERADOR PRÓPRIO SUBSTITUI CEMIG


Instalei um grupo gerador de reserva para um hospital e fiz a seguinte recomendação: “ligar o gerador próprio e deixar a Cemig na reserva”. Sai muito mais em conta. Além disso, o radiador foi suprimido e a água de arrefecimento foi ligada à serpentina do aquecedor central. Todo calor proveniente das perdas da queima do gás são integralmente utilizadas para o banho e roupa lavada dos pacientes, que, indubitavelmente constitui a maior demanda de qualquer hospital (70%). È o que denomina cogeração de calor e eletricidade por uma só fonte. Hotéis, condomínios e shopping centers não podem prescindir de geração própria. Além da segurança, economizam na conta de luz. Indústrias que utilizam “calor de processo” como cimenteiras, cerâmica, fábrica de alimentos e bebidas utilizam o processo cogeração em geração distribuída, para escapar do cativeiro da tarifa da distribuidora. Até usinas de biomassa utilizam para economizar bagaço, que é um combustível tão ruim que as próprias olarias rejeitam, mesmo que cedido gratuitamente.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

MUDANÇA ESTRUTU7RAL OU AGIOTAGEM


MUDANÇA ESTRUTURAL PARA UM SISTEMA HIDROTÉRMICO A consequência imediata da baixa de tarifas é a perda de receita dos estados mais consumidores de energia e mudança de postura dos estados mais consumidores diante do novo ‘pacto federativo’. Explico: A declaração da tarifa aplicada (sem impostos) permite ao consumidor calcular o imposto pago por simples diferença. AGIOTAGEM NA COBRANÇA DE IMPOSTOS O preço da energia agora vem declarado explicitamente, menos mal. Exemplo da Cemig: Preço cobrado 0.51/Kwh houve queda de 20% Tarifa aplicada 0.33/Kwh Diferença 0.18/ Kwh A diferença, 0.18 R$/Kwh é imposto (ICMS + PASEP+COFINS) , que, se calculado corretamente sobre a Tarifa aplicada (sem impostos) resulta: 0.18/0.33 = 0.54 ou 54% de (ICMS + PASEP + COFIN) E não 0.18/0.51 = 0.35 ou 35% de (ICMS + PASEP + COFIN) Como vem declarado. Ao reduzir a tarifa aplicada, os impostos (ICMS + PASEP+COFINS) caem automaticamente, porque são cobrados “por dentro”, sem alterar a taxa declarada. A consequência natural é a perda de 20% também dos impostos: de 30% caem para 24% em relação ao cobrado originalmente. Vão pedir compensação, naturalmente.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

AUMENTO DA PARTICIPAÇÃO DE TÉRMICAS NA MATRIZ


Economia no uso-final da energia As chuvas terminaram e os reservatórios atingem 2/3 da capacidade máxima. Não encheram, mas vão encher nos próximos anos com a utilização de térmicas na base. A inserção mais frequente de térmicas colocadas na base obriga hidroelétricas – agora em menor proporção – para a ponta, as quais produzem cada vez menos energia (mais potência em período curto). Assim, os reservatórios permanecem como uma reserva estratégica para ocasiões de extrema urgência. A participação de térmicas – que já é de 1/3 – em breve chegará a ½ a 1/2, com as térmicas na base e as hidroelétricas cada vez mais afastadas para a ponta. Hidroelétricas em menor proporção geram cada vez menos energia e, consequentemente, menor dependência dos reservatórios para manter a pequena vazão para firmar as hidroelétricas. O SIN se torna mais seguro com a garantia efetiva das térmicas, porem mais cara a energia pelo elevado custo das térmicas. Este é o preço que temos de pagar por termos um sistema ainda fortemente hidroelétrico. "As hidrelétricas sozinhas já não dão conta de atender a demanda do país. Já usamos termelétricas para complementar a oferta, mas o que precisamos agora é buscar térmicas com custo de combustível barato para fazer com que gerem durante todo o tempo, como fazem as hidrelétricas" (Altino Ventura). Diríamos que não só combustíveis mais baratos mas processos mais eficientes na produção e consumo de energia. Ou, como gastar menos com as térmicas rodando muito? Resposta: gastando de maneira mais eficiente no uso-final da energia. Como gastar menos com as térmicas rodando muito? Resposta: gastando de maneira mais eficiente no uso-final da energia. Ou, em outras palavras: produzir simultaneamente os dois tipos de energia: calor e trabalho. Os dois tipos de energia estão presentes em um mesmo processo de transformação. São inseparáveis: não se pode aperfeiçoar um negligenciando o outro. Exemplificando: – Se vamos instalar uma térmica à gás ela deve estar junto de outra convencional a vapor para reduzir o consumo de combustível fóssil, sem que precise ser desativada. – O próximo leilão de energia deverá incluir pelo menos três novas térmicas movidas a carvão. O mais correto é sejam usinas combinadas com térmicas a gás. Ambas produzindo energia com rendimento próximo de 60%, economizando o combustível da térmica convencional.

terça-feira, 2 de abril de 2013

ERROS CONCEITUAIS:


ERROS CONCEITUAIS: – O governo projeta hidroelétricas de fio d’água na Amazônia que não geram energia e para as quais não existe demanda nos próximos 5 anos, segundo o próprio ONS. Se os reservatórios são pequenos – para contornar custo sócio ambiental – se tornam inúteis para o fim de armazenamento de energia potencial. Por outro lado, com grandes reservatórios perdem economicidade. As únicas usinas viáveis são as pequenas turbinas de bulbo para uso local. Assim mesmo requerem complementação térmica nos períodos secos, comuns na Amazônia. Entretanto, são poucas as possibilidades de armazenamento de água para fins de estoque de energia potencial, dadas as baixas altitudes. É o próprio ONS que reconhece a necessidade de complementação térmica para suprir a crescente incapacidade dos reservatórios de auto regulação do sistema. “Não há milagre,... será impossível operar o sistema elétrico brasileiro sem a existência de uma complementação das térmicas." –Faz leilões conjuntos de hidroelétrica, eólica e termoelétrica – visando a modicidade – quando deviam ser segregados por tipo – para ter mais segurança. Não são fontes concorrentes: cada uma tem um fim específico. Exemplo: eólicas complementam localmente hidroelétricas no NE; térmicas a gás substituem reservatórios e complementam localmente hidroelétricas no SE. Podem se tornar do tipo combinada quando agregadas às térmicas antigas, que não precisam ser desativadas. E o pior é que todo mundo sabe disso e não pode fazer nada, principalmente os técnicos do MME, ONS, GESEL, IEE – aliás bons técnicos por sinal – cujos nomes já foram inúmeras vezes citados. Só o governo é que não sabe ou não quer, para não ferir suscetibilidades. Quem não sabe – a esta altura – que a proporção de térmicas e hidroelétricas vão chegar rapidamente a ½ a ½ e os reservatórios vão permanecer quase cheios, com hidroelétricas na ponta como garantia de algum surto inesperado? Enfim a 11ª rodada vem aí, em maio, já com certo atraso. Quando a presidente vai atender insistentes pedidos da eficiente presidente da Petrobras e equilibrar preços internos nas distribuidoras com os preços de mercado?

sábado, 30 de março de 2013

TÉRMICAS NO FUTURO


O FUTURO DAS TÉRMICAS EM SISTEMA HIDROTERMICO "As hidrelétricas sozinhas já não dão conta de atender a demanda do país. Já usamos termelétricas para complementar a oferta, mas o que precisamos agora é buscar térmicas com custo de combustível barato para fazer com que gerem durante todo o tempo, como fazem as hidrelétricas" (Altino Ventura). Com o aumento da carga a inserção mais frequente de térmicas colocadas na base afasta hidroelétricas – agora em menores proporções – para a ponta, as quais produzem cada vez menos energia. Hidroelétricas em menor proporção geram cada vez menos energia e, consequentemente, menor dependência dos reservatórios para manter a pequena vazão para firmar as hidroelétricas. O SIN se torna mais seguro com a garantia efetiva das térmicas, porem mais cara a energia pelo elevado custo das térmicas. Este é o preço que temos de pagar por termos um sistema ainda fortemente hidroelétrico. Não existe sistema invulnerável a riscos. Qualquer um que pense seriamente sobre o assunto acha este é um fim desejado. Isto é um absurdo. Benefícios da modicidade têm de ser confrontados com os custos da segurança. Todos nós pagaremos por isto: não há mais ninguém para pagar. Não se trata de uma questão ideológica: faça chuva ou faça sol esta é a imprevisibilidade da natureza. Encham ou não os reservatórios, um dia o sistema será térmico como já é marcante nos países industrializados.