domingo, 5 de julho de 2015


TERRA PARA PASTAGENS A criação de gado de forma extensiva é utilizada por países com grandes áreas geográficas como Brasil, Estados Unidos, Argentina e Austrália. O rebanho brasileiro supera a população e ocupa 200 milhões de hectares (um animal por habitante) Tudo se resume em uma questão de eficiência do processo de transformação, conhecido como “taxa de conversão” do grão em carne. Pequenos animais não ruminantes, que constituem a base da alimentação de muitos países, como frangos e suínos consomem pouco: de 2 a 5 Kg de ração para cada Kg de carne produzida, respectivamente. Estes animais não requerem áreas de criação, pois são confinados desde o nascimento. Bois consomem muito mais: de 8 a 10 Kg de ração para a mesma quantidade de carne produzida. Biologicamente, o complexo organismo desses ruminantes é adaptado para o consumo de gramíneas, por isso requerem grandes áreas de pastagem para ficarem circulando, por até quatro anos, pisoteando e defecando sobre seus próprios alimentos, e desperdiçando energia vital. Até três anos, tudo o que consomem de energia é para eles próprios, para crescerem e viverem simplesmente. Entretanto, contrariamente a sua própria natureza, foram tambem ensinados a comer grãos em confinamentos, fato que, em suma, gerou toda a sorte de problemas mencionados.

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