“Substituir álcool por gasolina afastaria o problema de segurança do abastecimento, que foi o motivo do fim do carro a álcool puro a partir do final da década de 1980”. Mas, O problema de segurança não é eliminado, apenas transferindo para o abastecimento de gasolina.
Gasolina subsidiada gerou um salto de consumo de 17% em 2010”,
quando foram importados 3 milhões de barris a preço mais elevado. Por Luciano Losekan. coisa que praticamente não ocorreu nos últimos anos.
Se a percentagem aditivada fosse reduzida com antecedência, poderia evitar a pressão altista sobre os preços do etanol anidro que é o mais importante. Ou mesmo um acordo entre os 2 maiores produtores (~80%). Mesmo mais caro do que a gasolina valeria a pena (por) reduzir a poluição local e contaminação por chumbo (Chumbo tetraetila).
A produção de etanol anidro, impulsionada pelas vendas de gasolina, respondeu pela maior parte desse crescimento. A perspectiva para a próxima safra é de redução do total e do etanol hidratado.
Só um adendo, Hugo: o Brasil foi o primeiro país do mundo a abolir o uso do chumbo-tetraetila na gasolina e isso, justamente por causa do etanol.
Alem disso, Otto, ocorreu um fenômeno curioso:
O aumento na exportação foi impulsionado pelos prêmios pagos pelos Estados Unidos para o etanol avançado (de cana). Com isso, em 2012 o Brasil pode exportar etanol de cana e importar etanol de milho e ainda ganhar um prêmio na operação. Praticamente o dobro do subsídio: US$1/por galão.
Em 2012 As exportações para os Estados Unidos recomeçam com nova vantagem: a queda da tarifa de importação que – por decurso de prazo – o congresso se esqueceu de renovar.
Reconhecendo o equívoco do protecionismo o congresso americano derruba as últimas barreiras sobre o etanol importado e – ainda de quebra – oferece prêmio sobre o etanol de cana mais avançado: praticamente o dobro do subsídio: US$1/por galão. Enquanto que por aqui o governo brasileiro insiste no subsídio à gasolina e diesel para conter a inflação. Pior ainda, a incidência de impostos CIDE,PIS E COFINS é invertida: pesa mais sobre o combustível mais avançado com prejuízo para a poluição local das grandes cidades.
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