sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

PRÉ-SAL VIROU CONTO DE FADAS


– O país se se meteu numa “camisa de onze varas” e para sair dessa “camisa de força” vai ter que aceitar “na marra” as concessões, mesmo os do Pré-sal, que não consegue chamar mais a atenção de grandes petrolíferas. Sozinha a Petrobras não dá conta e pode sofrer retaliações de ambientalistas em caso de vazamento. – Desenvolvimento não é mais como foi na década de 70. Agora tem de fazer acordos para poder competir. O foco da turbulência está na adequação da exportação e importações (aumentam o de déficit que não mais consegue financiar com capital externo, porque o crescimento é baixo sempre e na indústria não tem dinamismo. A configuração da economia mundial é outra. É preciso procurar outros caminhos. Um deles é o próprio agronegócio e indústria de equipamentos agrícolas. O Brasil produz excesso de eletricidade – segundo o próprio operador do sistema – para um setor industrial que encolheu. Mas tem oportunidade na produção de energia de outro tipo: energia térmica para acionamento de termoelétricas combinadas de complementação e calor de processo utilizado em fábrica de vidro, cerâmica, alimentos e bebidas. Mais tarde, quando o câmbio voltar a refletir o poder de compra, poderá voltar a fabricar máquinas e equipamentos para exportação A eletricidade da Amazônia poderá ser utilizada em geração distribuída para desenvolvimento regional.

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