Indústrias de cerâmica e de vidro substituíram óleo combustível pelo gás e perderam competitividade, mas “não têm como voltar atrás” (Abividro). Até meados da década passada, o Brasil era fornecedor de vidro plano para quase toda a América do Sul.
Há uma forte concorrência pelo gás para produção de “calor de processo” e gás para acionamento de térmicas. Produtores verticalizados têm a alternativa de “vender o calor” de suas térmicas em lugar da venda do gás propriamente dito.
Os custos do setor petroquímico dependem tanto do preço do gás que várias fábricas podem fechar.
Nos Estados Unidos, o gás extraído das rochas de xisto (shale gas) tem custo baixo e abre a perspectiva de reduzir o custo da energia naquele país, que detém a segunda reserva mundial, depois da China.
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