sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

FINANCIAMENTOS A **PRAZOS DE ÉGUA**


Nos governos anteriores a prorrogação por 20 anos (FHC) e por 35 anos (no governo Lula) de Serra da Mesa em 2004, foi a forma de atrair capital privado que permitiu a construção do reservatório de Serra da Mesa com volume cerca de 3 vezes maior, permitindo a integração Sudeste e Norte-nordeste pela regularização da vazão do rio nas usinas de jusante: Lajeado, Estreito (consorcio privado) e Tucuruí. Convenhamos, 30 anos é um prazo demasiado pequeno para atrair capital privado, acostumados às sucessivas prorrogações das usinas mais antigas. Grandes empreendimentos como Belo Monte, Serra da Mesa, Tucuruí requerem prazos de 50 anos ou mais, com taxas de juros de longo prazo para se tornarem atrativos. Pense no Canal de Suez que foi devolvido após 100 anos de exploração. Em prazos longos a parcela é praticamente a mesma, correspondente ao valor dos juros sobre capital, só que o prazo é alongado para mais 20 ou 30 anos. Ou seja, o limite da expressão entre colchetes è 1 quando o prazo tende para infinito (muito longo).

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