segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

CRISE DE ALIMENTOS


A CRISE DO ÁLCOOL Hoje, não é mais a concorrência pela terra em detrimento da produção de alimentos – já reconhecida pelos países industrializados – mas com a destinação do próprio açúcar como alimento e dos fortes estímulos decorrentes da queda das últimas barreiras e substituição dos subsídios por prêmios dobrados aos consumidores do etanol de cana. No exterior a exigência de frações mínimas de bicombustível adicionado e os custos locais muito mais elevados deverão sugar o álcool do nosso mercado. CRISE DE ALIMENTOS Até mesmo os grãos, milho e soja – eufemisticamente considerados alimentos – dependem de subsídios ao diesel para que sejam viáveis. O grão não é, tipicamente, um alimento do ser humano. Ele os consome em pequenas quantidades junto com outros alimentos. É utilizado pelos países importadores na alimentação de pequenos animais para produzir carne, um alimento protéico. Países populosos dependem dos grãos não como alimento diretamente, mas para engorda de bois precoces confinados que consomem grãos em grande quantidade, mesmo sendo ruminantes. Nos países populosos o problema crucial é de terra suficiente para cria de gado bovino. Por isso que comodities estão em alta constante, acompanhando os preços do petróleo. Mas isso não vai durar para sempre.

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