segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

GÁS; O “PRESENTE” DO FUTURO.


A alternativa promissora está mais no presente do gás natural e das fontes renováveis exóticas do que na produção de petróleo propriamente dito e das grandes hidroelétricas. Grandes descobertas nos últimos dez anos tornaram o gás natural a alternativa mais promissora de energia para os próximos 40 anos devido a sua abundância e ao custo próximo de zero. Libera menos CO² do que carvão, gasolina (diesel) e até menos do que o etanol em que pese o sucesso do Proálcool. Encontrado de forma dispersa (descentralizada), custa menos e é mais seguro transportar gas (energia potencial) do que energia elétrica. Em calor de processo custa metade da eletricidade gasta em chuveiros mesmo incluindo custo de capital. E para acionamento de veículos é mais barato devido o alto preço da tarifa de energia elétrico: um feudo do governo. É um subproduto da exploração de petróleo em área já licitada: terrestre e fora do Pré-sal. se inverteram: é o mercado que procura pelo gás dos campos terrestres e do Pós-sal. Mas, esta é uma tendência acontecendo em todo mundo, não um fenômeno exclusivo do Brasil. Não há impedimentos legais e os atrativos econômicos são grandes. A maior dificuldade é a cultura estabelecida no governo, reguladores, concessionárias e consumidores segundo a qual apenas a geração centralizada com longas linhas de transmissão consegue, com sua escala de produção, produzir energia de baixo custo. Hoje, há várias oportunidades de geração distribuída mais eficazes que as alternativas centralizadas, mas é preciso lutar contra as dificuldades e as normas que dificultam ou impedem sua realização. É preciso, também, informar os consumidores sobre as oportunidades abertas pelo novo modelo de exploração do setor elétrico.

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