O gás é a melhor alternativa de curto e médio prazo para se restabelecer o fornecimento de energia elétrica no Japão, como de resto nos EUA e União Européia.
A cada vez mais provável moratória na expansão da capacidade de geração nuclear levará o Japão e muitos outros países pobres em recursos energéticos renováveis a lançarem mão do gás natural para expandir a capacidade de geração, agravada com as restrições regulatórias provenientes do acidente da BP e das restrições ambientais do carvão mineral.
“em um contexto de redução das opções tecnológicas de geração em função de questões de segurança (nuclear) e emissões (carvão), o gás natural apresenta-se como a melhor opção” (Marcelo Colomer e Edmar Almeida).
Ora, este é o tipo de transformação onde ocorrem grandes perdas de calor, qual seja: queimar combustível para produzir trabalho em automóveis e tratores.
Mas, se é inevitável que o país venha a produzir petróleo, é onde uma política de eficiência no uso final tem as melhores chances de sucesso pela sua diversidade.
No Brasil o consumo de energia originária do petróleo é mais que o dobro da energia proveniente da eletricidade. Como já tem um sistema elétrico bastante otimizado vale mais a pena economizar no consumo de petróleo onde ocorrem as maiores perdas:
Mas, pode se tornar um processador de alimentos e insumos básicos, que requerem os dois tipos de energia simultaneamente: calorífica e eletromecânica. Cogeração é o processo que permite as duas coisas ao mesmo tempo.
Junto com a produção de petróleo virá a também inevitável produção de gás, como subproduto. Este poderá ser usado na complementação das usinas de fio d’água da Amazônia.
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