quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

PRODUTOS TECNOLÓGICOS


Antes as empresas competiam dentro dos seus próprios países e os países competiam entre si na busca de mercado para seus produtos inovadores. Países industrializados levavam nítida vantagem sobre produtores de matéria prima e insumos básicos. Para haver competição é preciso haver similaridade entre adversários (países industrializados) e objetivos coincidentes (venda de produtos tecnológicos), fato comprovado pela experiência das guerras destrutivas do século passado em busca de mercado para os países conflitantes. A experiência mostra também a existência de uns poucos países similares e uma grande quantidade de países diferentes, o que quer dizer: geralmente, existem mais formas de ser diferente do que semelhante. A competição realçou as diferenças. A cooperação de empresas transnacionais com os países em desenvolvimento (também no passado) propiciou enormes benefícios para ambas as partes com o que os países em desenvolvimento puderam crescer mais. Nada vai impedir que países em desenvolvimento cooperem entre si, espontaneamente, na busca de suas alternativas mais promissoras, a exemplo do ocorrido no leste Asiático. Países em desenvolvimento já têm suas próprias empresas transnacionais, estatais ou não (Petrobrás, Vale, Gerdau, etc., para citar as mais próximas), aceitando o processo de globalização. A enorme diversidade dos países em desenvolvimento, cada um com suas especificidades, constitui o ingrediente básico para a cooperação espontânea, caminho natural dos novos rumos da economia globalizada.

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