PORQUE EM LIBRA OCORREU UM LEILÃO DE PERDEDORES?
Desagradou “Gregos e baianos”: esquerda e direita, inclusive os velhos nacionalista saudosos. O povão que só sabe de bolsa família ficou encantado e a presidente recupera popularidade.
Um leilão na forma de concessão traria mais recursos para exploração de outros campos, diretamente pela Petrobras na forma de prestação de serviço como sugere o professor da USP Ildo Sauer. Por exemplo: Mal comparando, no leilão de Tupy por “cessão onerosa” – renomeado para Lula – rendeu US$42.5 bilhões, conquanto considerado menos promissor. Claro que não entrou dinheiro em espécie. Apenas maior participação estatal no capital da Petrobras e fuga de acionistas minoritários.
O que parecia na época uma doação “generosa” – para contrapor à cessão onerosa – acabou por se transformar em dor de cabeça para a Petrobras, com a fuga dos acionistas minoritários e redução do valor das ações a quase metade, situação que perdura até os dias de hoje.
“Inicialmente, a estimativa das reservas de Franco, divulgadas em 2010, por ocasião da cessão onerosa, era de cerca de 4,5 bilhões de barris. Desse total, 3 bilhões de barris foram dados em troca de ações da companhia durante a mega capitalização da empresa”.
“Outros dois bilhões estão divididos em outros campos do pré-sal de menor porte: Florim, Sul de Guará, Entorno de Iara, Sul de Tupi, Nordeste de Tupi, e uma área contingente (Peroba), somando o total de R$ 74,8 bilhões, valor equivalente às ações cedidas pela Petrobras à União. Na época, se estabeleceu um valor para o petróleo produzido no local de US$ 8,51, valor que será renegociado no ano que vem entre a empresa e o governo”. Fonte: Valor Econômico, por Cláudia Schuffner.
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